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    Projecto Mejrame - Ponto de situação

    Em Agosto 2006, a Direcção do Landmania Clube de Portugal viu que tinha chegado o momento de envolver o clube em algo mais do que aquilo que habitualmente realizava. Nasceu aqui a ideia do desenvolvimento de projectos humanitários. Assim, propôs-se em assembleia-geral, a concretização do projecto de oferta de uma ambulância à região de Mejrame em Marrocos. A assembleia geral aprovou o projecto, decidindo-se atribuir-lhe um máximo de 3.000 euros dos fundos do clube. Pouco tempo depois, adquiriu-se, numa sucata, uma viatura Land Rover Series III 109, já transformada em ambulância, a precisar de restauro, por 2.000 euros.

    O principal objectivo definido para o projecto foi oferecer a ambulância a uma região inóspita de Marrocos, para transporte de doentes para o hospital mais próximo, situado a mais de 200 km, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes.

    Outro grande objectivo, foi envolver o maior número possível de associados do LCP, e empresas, pedindo-lhes que contribuíssem através de doações, peças, mão-de-obra, ideias, leilões, etc.

    Obtivemos igualmente o apoio da Embaixada do Reino de Marrocos, na pessoa do seu embaixador.

    Estes dois grandes objectivos foram atingidos. A ambulância já tem todos os componentes para a sua conclusão, e começará a rolar dentro de dias. O entusiasmo e empenhamento dos sócios do LCP, e das várias empresas que nos apoiaram, ultrapassou em muito as nossas melhores expectativas, tornando possível a concretização deste sonho.

    Foi definida como data de entrega da ambulância o dia 5 Abril 2007, sabendo à partida que era um objectivo muito ambicioso, pois era necessário arranjar fundos para fazer a recuperação da viatura, e recuperá-la neste curto espaço de tempo.

    Para a entrega, a direcção organizou uma expedição de oito dias, aberta a todos os sócios, onde um dia seria destinado à entrega da ambulância, de modo a possibilitar ao maior número possível de pessoas participar na cerimónia de entrega.

    Acontece que para importar uma viatura para Marrocos, é necessário um pedido específico de quem recebe a viatura, à alfândega local, conforme nos foi confirmado pelos serviços da mesma em contactos mantidos. Começamos a tratar deste aspecto em Novembro passado, mas a região é tão remota, e os contactos que temos tão difíceis e morosos, que apesar de todos os nossos esforços, e foram muitos, não conseguimos ainda obter o documento oficial de importação. Estudamos diversas alternativas, mas todas elas nos indicaram que, sem o pedido formal da associação local, não era possível a importação legal.

    Conseguimos cumprir o objectivo financeiro definido em assembleia-geral (gastar até 3.000 euros), a colaboração dos sócios e empresas amigas excedeu as expectativas, a recuperação da viatura foi um "puzzle" que montamos com destreza. Só não conseguimos obter o que não dependia do nosso esforço colectivo no LCP, isto é, o papel de importação da viatura, após pedido pela entidade que vai receber a ambulância.

    Assim vimos por este meio comunicar que a entrega da ambulância já não acontecerá a 5 Abril de 2007, mesmo que os documentos em falta nos cheguem nos próximos dias. Já não há tempo de coordenar a logística necessária para proceder ao envio da mesma em tempo de estar em Oum Jrane aquando da nossa chegada. Infelizmente, por questões logísticas, legais e de responsabilidade civil (leia-se seguros), a ambulância terá que ter transporte próprio, não sendo possível que a mesma vá a rolar de Portugal até Marrocos.

    É agora nosso objectivo utilizar o dia previsto da expedição para a entrega, para contactar com os habitantes da aldeia de Oum Jrane, nomeadamente a Association de Development de Oum Jrane (que irá receber a ambulância) e as autoridades locais, tratando com eles de todas as formalidade legais para a concretização do grande objectivo do projecto, que é entregar a ambulância a quem precisa muito dela.

    Após esses contactos no local, com certeza que será mais fácil resolver o problema que nos impedirá de entregar a ambulância na data inicialmente prevista.

    O LCP sempre se pautou por levar a cabo as suas actividades dentro da lei, seja a Portuguesa, seja a dos países onde possa vir a organizar o que quer que seja. Mesmo conscientes que, desta vez, tal nos vai causar atrasos (e quiçá prejuízos) consideráveis, foi opinião da direcção do clube que os mesmos são preferíveis a uma entrega que ficará sujeita a escrutínio (e potencial anulação) das autoridades aduaneiras Marroquinas.

    De facto, sem os documentos de importação, podemos levar o veículo mas, ao sair de Marrocos, seremos obrigados a deixar a ambulância numa garagem devidamente identificada (não podendo circular) e as chaves da mesma na alfândega. Todos sabemos o estado em que ficam as viaturas apreendidas nas alfândegas portuguesas. Supomos que Marrocos não será, infelizmente, diferente. E depois de tanto esforço e envolvimento de todos nós, seria uma traição ao espírito do projecto que a "nossa" ambulância sofresse tal destino.

    Tendo a data da entrega sido fixada internamente, de forma a coincidir com um passeio do clube calendarizado pela Direcção para o período das férias escolares, permitindo assim uma maior participação dos sócios nesse evento, acreditamos que a não concretização da entrega nesta data não coloca em causa o êxito do projecto.

    No entanto, a nossa expedição, para além de ir tratar de toda a burocracia necessária, vai, de qualquer forma, servir para ajudar a população, pois vamos levar roupa, brinquedos, material escolar (cadernos, lápis, canetas, etc.), e outros bens necessários à população. Por favor não ofereçam medicamentos que estejam sujeitos a receita médica. Se quiserem oferecer este tipo de produtos, concentrem-se em coisas tipo desinfectantes (“Betadine”), pomadas (“Hirudoid”) e analgésicos leves (“Benuron”) e/ou similares.

    Obrigado por todo o vosso apoio a este projecto.

    A Direcção,
    LCP

    publicada por Rui Marinho às segunda-feira, março 19, 2007

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